Notícias
 
2 de março de 2021

Colaborador com síndrome de burnout tem Direitos Previdenciários e Trabalhistas

Quando se iniciou a adoção da informática e das tecnologias digitais imaginava-se que elas iriam otimizar o trabalho, liberando as pessoas de atividades mecânicas e repetitivas. No entanto, esses recursos acabaram aumentando a carga de trabalho de muitos profissionais. Na última década, se registrou um aumento significativo de trabalhadores com distúrbios emocionais e psicológicos devido ao grande aumento de cobrança e pressão por resultados e produtividade nos ambientes de trabalho. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress, mais de 33 milhões de brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout, a qual se caracteriza por um esgotamento emocional do indivíduo.

Em razão da doença, o trabalhador não consegue mais exercer as suas atividades por estar mental ou fisicamente exausto. Ou seja, o esgotamento pode ser mental ou físico. Portanto é muito mais do que o cansaço natural que pode acometer algumas pessoas com carga de trabalho mais puxada. Isso significa que a síndrome de bornout é uma doença oficialmente reconhecida e precisa ser tratada por profissionais capacitados da área de psicologia e psiquiatria.

No que tange aos direitos trabalhistas, não existe ainda uma legislação específica sobre a matéria. O empregado que for diagnosticado com síndrome de Burnout precisa apresentar atestado médico para receber um afastamento e se tratar mantendo a sua remuneração e demais direitos trabalhistas. Caso o tratamento exija mais do que quinze dias, as despesas trabalhistas serão cobertas pelo INSS na categoria de auxílio-doença acidentário, como em qualquer caso de afastamento médico. Além disso, o trabalhador afastado nessas condições terá direito a estabilidade pelo período de 12 meses.

  • Compartilhar:

   

Veja também

8 de março de 2024

PL quer ampliar licença-maternidade e paternidade para pais de recém-nascidos com deficiência

Atualmente, as trabalhadoras que atuam no regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) , têm direito a 120 dias de licença-maternidade e uma e...

Ler mais
17 de setembro de 2021

Empresas associadas em grupo econômico informal devem responder solidariamente por verbas devidas

Empresas associadas em grupo econômico informal devem responder solidariamente por verbas devidas  Empresas que formam um grupo econômico info...

Ler mais
3 de novembro de 2020

Empregado demitido na pandemia pode ser recontratado? Confira as regras

A legislação trabalhista dispõe de mecanismos para coibir a demissão de um empregado sem justa causa para em seguida recontratá-lo, já que essa prá...

Ler mais